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Jornalista vê mudanças da Fifa como "perigo" para credibilidade da Copa

Jorge Luiz Rodrigues admite receio com decisão da entidade de ampliar para 48 
o número de seleções participantes. PC Vasconcellos vê perda de qualidade
Gianni Infantino Fifa (Foto: Ruben Sprich / Reuters)
Gianni Infantino, presidente da Fifa, diz que disputa vai além de Europa e América do Sul (Foto: Ruben Sprich / Reuters)
A Copa do Mundo virou assunto, nesta terça-feira, após a decisão da Fifa de ampliar o número de participantes na competição, que passará a ter 48 seleções a partir de 2026 - atualmente são 32. A alteração, que rendeu discussão e muitas críticas, também foi destaque no "Redação SporTV". Chefe de produção do SporTV, o jornalista Jorge Luiz Rodrigues considerou a novidade "perigosa" e diz que a credibilidade do Mundial pode estar ameaçada com a expansão, vista como uma medida política que visa também aumentar a arrecadação.

- O Gianni Infantino (presidente da Fifa) nada mais do que as políticas dos políticos, é dando que se recebe. Isso é um caso bastante perigoso porque vai afetar o jogo, vai afetar a parte técnica, sem dúvida não haverá, com grupos de três, a possibilidade de última rodada com todos jogando no mesmo horário. Há vários jogos, no passado, em que essas fórmulas foram condenadas. Joseph Blatter (ex-presidente da Fifa) jamais faria essa expansão. Olho com cuidado e com receio porque imagina-se o quanto vai afetar o jogo, a qualidade do jogo, e a própria credibilidade da Copa do Mundo essa mudança - considerou. 

O comentarista Paulo Cesar Vasconcellos também demonstra preocupação com a qualidade da competição. No entanto, ele acredita que essa não costuma ser a preocupação número 1 dos organizadores. 

- Do ponto de vista técnico não há dúvidas de que haverá um empobrecimento porque permitirá a chegada de seleções que em um critério mais seletivo e mais rigoroso não disputariam a Copa do Mundo porque não têm bola para chegar a uma Copa do Mundo. Pesou para contar com o apoio de todas as federações o ponto de vista financeiro. Uma Copa com 48 seleções tornar-seá mais rentável para os cofres da Fifa e consequentemente para os cofres das confederações. Mas na minha visão, o torneio vai perder muito em qualidade porque vai abrir demais para seleções sem condições de disputar uma Copa do Mundo - reiterou. 

O novo formato, oficilizado pela Fifa nesta terça-feira, não vai alterar o número de estádios (12), nem sua duração (32 dias), e nem o número de jogos dos finalistas (7). Mas vai aumentar o número de jogos dos atuais 64 para 80. 

fonte:http://sportv.globo.com

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